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FETICHES GAYS: DOS MAIS COMUNS AOS MAIS ESTRANHOS

  • semmeiaspalavras
  • 5 de jul. de 2020
  • 7 min de leitura



Todas as pessoas, intimamente, têm fetiches seja qual for a sua preferência sexual, precisam ser saudáveis para ser prazeroso para os participantes. Fetiches permitem explorar novas formas de prazer, trazendo um tempero especial para a vida sexual. Se por um lado comenta-se sobre fetiches dos heterossexuais, pouco se fala dos fetiches mais comuns entre os gays. Conheça quais são:

SALIROFILIA

Claro que ninguém resiste a um homem limpinho e perfumado. No entanto muitos são os que têm fetiches por fazer sexo com um homem suado. Este fetiche também diz respeito a pessoas que têm atração por saliva. Claro que a higiene é sempre fundamental, mas porque não apimentar as coisas? Salirofilia é o fetiche pela saliva e pelo suor, o que pode incluir ser lambido, lamber, cuspir ou ser cuspido durante o ato sexual. Importante ressaltar que não se refere, necessariamente, a mau odor, mas sim a “cheiro de homem”.

HIBRISTOFILIA

Este fetiche acontece quando alguém tem desejo de fazer sexo com uma pessoa perigosa. A pessoa pode sentir-se excitada por alguém que cometeu um crime como um roubo ou agressão. O fator perigo é o que apimenta o momento. Mas tenha bastante cuidado, não estamos querendo dizer o que fazer e como agir, mas esse tipo de fetiche é bastante perigoso, literalmente falando.

TRICOFILIA

Trata-se de atracção física por pêlos, barbas e cabelos do parceiro. Normalmente estas pessoas preferem parceiros peludos e não depilados.

Quem frequenta a cena gay já se deparou com eles por aí, nas baladas, festas e bares. Sem falar nos aplicativos de encontros. Barbudos, cheinhos, peludos, e muitas vezes vestidos com uma camisa de flanela xadrez, eles se autodenominam como Ursos.

E se você ama caras assim, você é um tricófalo. A tricofilia é o fetiche por cabelos e pelos. Nessa modalidade, o cabelo pode funcionar como brinquedo sexual, já que os praticantes têm prazer em sentir os fios roçando nos órgãos genitais.

ODAXELAGNIA

É uma das parafilias mais comuns, e muitas vezes associadas ao sadismo e ou masoquismo. Trata-se do fetiche pela prática de morder ou ser mordido pelo companheiro. Pode ser algo leve como uma mordidinha no lábio, ou ir mais longe e ser tão intensa ao ponto de deixar marcas no corpo do parceiro.

BONDAGE

Dominar ou ser dominado. Muitos gays têm esta fantasia. Pode recorrer a cordas, algemas, vendas, basta imaginação. O importante é respeitar os limites do outro e combinar uma palavra-chave para que ninguém saia magoado.

Bondage, atração por amarrar o ser amarrado durante o sexo, é um dos fetiches de dominação e submissão mais fantasiado pelos gays.

Deixar que o outro faça o que quiser ou estar no comando da situação é aquilo que faz os adeptos ao bondage subir pelas paredes. Eles dizem sentir um alto grau de excitação ao terem os braços ou pernas amarrados, usarem mordaça ou venda ou qualquer outra coisa que limite seus movimentos na hora H.

As armas desta excitante brincadeira não requerem nada muito sofisticado ou elaborado. Cordas simples, como essas que estão à venda em ferragens, servem perfeitamente para realizar a fantasia do passivo que quer ser amarrado. Na falta de cordas, há casais que usam cintos – de preferência o que um deles estiver usando na hora, o que deixa o jogo ainda mais quente.

E engana-se quem imagina que a imobilização, obrigatoriamente, tem que ser com cordas ou cintos. Às vezes, nada disso é necessário, basta apenas a força de um que pode imobilizar o outro, pegando-o de jeito, seja com um puxão de cabelo ou uma pegada bem firme nos braços.

Também ao contrário do que muita gente pensa, praticar o bondage não se trata, de forma alguma, violar a outra pessoa enquanto ela está imobilizada. A “arte” de brincar de dominante e dominador envolve provocações, cócegas, lambidas, chupadas e tudo mais que a criatividade e o parceiro permitam.

SEXO EM GRUPO

Uma fantasia comum a gays e héteros. O sexo com vários companheiros é um dos fetiches mais comuns das pessoas.

O sexo grupal ou "sexo com múltiplos indivíduos" é uma prática muito comum e geralmente consiste em sexo com mais de duas pessoas, podendo envolver somente pegação (beijos, chupadas, lambidas) ou sexo propriamente dito (penetração). Sexo em grupo envolve várias subcategorias como o menage à trois, swing, orgia (também chamada no Brasil de suruba).

Apesar de ser uma prática contrária ao padrão sexual dominante em boa parte do mundo, especialistas afirmam que o desejo de praticá-lo é mais comum que se imagina e quem participa, diz ser muito prazeroso e falam que todos deveriam tentar pelo menos uma vez.

DUPLA PENETRAÇÃO

A prática de DP ou dupla penetração é mais comum do que se imagina no mundo gay, consiste na penetração simultânea de dois homens em outro. Sabe-se que a dupla penetração é um dos fetiches mais procurados em sites de busca, também muito assistido em vídeos e filmes pornôs nos últimos anos.

A posição mais cômoda e mais usada para esta prática seria um dos homens deitado de costas com um participante sobre ele como se fosse cavalga-lo e o outro chega por trás do segundo e começa a penetra-lo, todos devem sincronizar seus movimentos para que fique bastante prazeroso para os três.

ESTIGMATOFILIA


Este fetiche define-se pela atração sexual por parceiros com tatuagens, cicatrizes ou piercings no corpo. Algumas pessoas se sentem atraídas por um corpo malhado, outras por dinheiro, outras pelo “conteúdo” e boa conversa. Tem gente que se excita com inteligência, outros com um pacote bem preenchido. E tem gente que, mais do que um físico de causar inveja e uma vida social agitada, curte mesmo perfurações e obras de artes espalhadas pela pele. É claro que muitas pessoas optam por fazer piercings e tatuagens apenas por que gostam, mas você sabia que isso pode ser uma verdadeira arma de sedução para alguns?

A estigmatofilia é a atração por parceiros que tenham tatuagens, cicatrizes ou perfurações no corpo. Há casos, inclusive, em que nada mais importa. Ou seja, quanto mais tatuado o outro for, melhor.

VOYEURISMO

O voyeur gosta de ver sexo, de espiar, tal como um homem comum gosta de assistir um filme pornográfico. Os voyeurs por vezes atingem o orgasmo masturbando-se ao observar os parceiros sem que estes o percebam.

Você certamente já escutou a expressão comer com os olhos. Ela define bem o que é Voyeurismo: prazer por observar outras pessoas nuas, se vestindo, se despindo ou fazendo sexo.

Na maior parte das vezes, a masturbação faz parte da atividade – o voyeur atinge o orgasmo durante suas sessões de “espionagem”. Os voyeurs gostam de ver sexo, nada mais comum do que gostarem de ver pornô.

Até aí, tudo bem, o problema é quando o prazer está em ser espectador de um show privado… Esse ponto do voyeurismo é bem critico, já que existem voyeurs que gostam de observar outras pessoas sem serem notadas, como aquele seu vizinho safado que te espia pela janela.

KLISMAFILIA

Se você pensa que a lavagem anal é apenas uma necessidade com fins higiênicos, está muito enganado! Saiba que ela pode ser algo muito sensual e prazeroso. Há quem tenha ereções apenas fazendo a “chuca” (lavagem anal), achou estranho? Pois é, não é estranho, é apenas diferente pra você. Acredite, tem muitos gays por aí que morre de tesão quando está nesse momento íntimo com o chuveirinho. Esse fetiche é conhecido como klismafilia e consiste na prática de introdução de água ou outros líquidos no orifício anal como forma de prazer.

Próxima vez que algum amigo disser que ficou horas no banheiro fazendo a limpeza, você já sabe: o medo de passar um “cheque” pode não ser a única motivação.

AGORAFILIA

Transar em lugar público: tá aí um fetiche que se você ainda não realizou, aposto que está na sua lista de desejos...

Pode ser proibido por lei, pode ser perigoso e até imoral, mas quem nunca sonhou em sentir tesão a céu aberto? Nada como a adrenalina e a sensação de que a qualquer momento alguém vai lhe flagrar com as calcas no chão. Para muitos a ideia de ser pego – e até mesmo ser pego de fato – é a parte mais excitante de todas.

E engana-se quem pensa que só solteiros são adeptos à prática. Até mesmo nas relações mais estáveis, nas quais casais gays moram juntos, com toda comodidade de um quarto próprio, há aqueles que querem levar um pouco do amor para fora das quatro paredes.

Os lugares mais escolhidos pelos casais são parques, banheiros públicos, banheiros de avião, cinemas, teatros, carros, elevadores e provadores.

Mas atenção: se você tem vontade de experimentar a agorafilia, esteja ciente de todos os riscos que essa brincadeira pode trazer. Não se esqueça de que sexo em público é ilegal na maioria dos países e ao fazer isso você pode encontrar grandes problemas. Escolha um lugar no qual você acredita que há a menor possibilidade de alguém te surpreender.

E, para finalizar, esqueça as preliminares! Transar em público exige foco, sem sobrar tempo para carícias. Se você quer fazer sexo em locais proibidos, essa deve ser a sua única excitação. Ao encontrar o local prefeito, você já sabe: é hora da famosa rapidinha!

UROLAGNIA

Se você curte levar uma “mijada”, ou “mijar” no parceiro, urolagnia é o nome de seu fetiche. Também conhecido popularmente como Chuva Dourada, ele nada mais é do que obter prazer sexual ao entrar em contato com o xixi de outra pessoa, ou ao urinar em alguém.

Há quem descreva a chuva dourada como um esporte aquático sexual. Isso porque, mesmo molhando a cama e enfestando o quarto com cheio de urina, é algo extremamente prazeroso para os urolagnos. Eles dizem sentir excitação com o calor e o odor da urina na sua pele e roupas.

Estranho? Pode até ser, mas, como dizem por aí, entre quatro paredes não existe certo ou errado.

Importante: para quem tem curiosidade de experimentar esse fetiche, entenda que uma chuva dourada deve definitivamente ser discutida com o parceiro. Nada de mijar “acidentalmente” no outro.

PODOLATRIA

Tem gente que pira num peitoral definido, tem os que gostam de ombros largos, tem os que que olham direto para o “pacote”, mas tem também quem não resiste a nada mais nada menos que os pés.

Sim, a podolatria, fetiche por pés, é super comum, tanto para heteros quanto para gays.

FIST FUCKING

Para os desinformados, Fisting, Fist Fuck ou Fist Fucking é a prática de inserir a mão ou o antebraço no ânus.

Sim, pode até parecer um pouco estranho, um pouco agressivo, um pouco – quer dizer, muito – invasivo, mas esse fetiche está bastante popular entre a comunidade gay. E ao contrário do que se imagina, o fisting fuck envolve paciência, sensibilidade e muito, mas muito cuidado.

Isso porque a prática requer uma sintonia e afinidade entre os parceiros ainda maior que numa relação sexual convencional. Fister é o ativo na relação, mas quem controla o babado nesse caso é o Fistee (o passivo). Se ele não estiver totalmente relaxado, seguro e confortável, será praticamente impossível abrir caminhos para uma enfiada de braço.

O lubrificante também é essencial. No fisting anal, inclusive, é recomendado o uso de um lubrificante mais oleoso ou a base de silicone, para que tenha efeito mais duradouro. Afinal, tudo que entra deve sair, imagine você com um braço enfiado no anus e eis que o lubrificante perde um pouco da sua ação? Como faz para tirar ele de lá?

Atenção para os interessados: É importante que se faça o fist fucking gradativamente. Nada de logo na primeira tentativa enfiar o braço inteiro no parceiro.

E você, tem um fetiche? Conte pra gente, compartilhe os seus desejos e vontades...

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